Câncer de mama genético
As mulheres têm 12% de risco de desenvolver câncer de mama
em algum momento da vida. Somente 5 a 10% destes são atribuíveis à
predisposição genética e 10 a 15% possuem história familiar positiva.
A capacidade de distinguir as pessoas com alto risco permite
que possamos intervir com aconselhamento apropriado, educação, vigilância e
prevenção, com o objetivo de melhorar a sobrevida global dessas pessoas.
A análise subjetiva do risco é feita com a pesquisa
minuciosa da história clínica e familiar da paciente, hábitos de vida,
densidade mamária e uso de alguns modelos para avaliação clinica como o Gail,
BRCAPRO, Clauss, IBBIS e Boadicea.
A depender da análise subjetiva do risco da paciente, pode
ser indicada uma pesquisa genética com aconselhamento apropriado.
Três classes de fatores de predisposição genética,
categorizados pela sua associação com o risco de câncer de mama, são atualmente
conhecidos:
- alta: BRCA1 e 2
- intermediária: Chek2, ATM, BRIP 1 e PALB2
- baixa: 8 variantes com baixa associação.
A identificação das pacientes de alto risco visa o emprego
de estratégias de prevenção e/ou identificação precoce da doença. Se você tem
dúvida se pode ser uma paciente de alto risco e deseja uma avaliação, procure
um mastologista.